Repressão no Parque da <em>Autoeuropa</em>
Repressão sobre os trabalhadores e tentativas de impedir a acção sindical ocorreram recentemente na SPPM, Sociedade Portuguesa de Pintura e Módulos para a Indústria Automóvel, instalada no Parque Industrial da Autoeuropa, em Palmela – denunciou o PCP.
No Complexo, boletim editado pela célula do Partido no parque industrial, a situação na SPPM é classificada como muito grave. «As condições contratuais e de trabalho são insatisfatórias, revoltantes e as queixas são, nomeadamente, os horários de trabalho praticados, a não existência de pausas durante a jornada de trabalho, o seguro de saúde, que não existe para os contratados a prazo, os contratos a prazo e temporários em grande número, a falta de aumentos salariais há mais de um ano e a atitude prepotente de muitos chefes na relação com os trabalhadores», refere-se no último número do boletim.
A célula relata que, perante tal situação, dirigentes sindicais dos Metalúrgicos do Sul actuaram, apesar de a empresa ter tentado impedir a sua intervenção. Como não o conseguiu, a SPPM enveredou pela estratégia de ameaçar de despedimento todos os trabalhadores sindicalizados. Um destes chegou mesmo a ser despedido, cuja imediata reintegração é exigida pelo sindicato em tribunal. O sindicato continuou a dirigir-se à empresa, contactando os trabalhadores e realizando plenários.
Sempre que os activistas sindicais se dirigiram às instalações da SPPM, a administração fez todos os possíveis para impedir a sua entrada, o que não conseguiu. Chegou ao ponto de chamar a GNR, mas em vão. «Esta atitude, por parte desta empresa ou outras do parque, não pode continuar impune», afirma a célula comunista, adiantando que o Grupo Parlamentar do PCP vai tomar posição na Assembleia da República e declarando que, «nesta batalha e sempre, os trabalhadores da SPPM e de todas as empresas do parque industrial podem contar com o PCP».
A SPPM, participada da Inapal Plásticos (grupo Plêiade, do universo do Banco Português de Negócios), é presidida por Manuel Dias Loureiro, ex-ministro de Cavaco Silva, na altura da tentativa falhada de imposição de aumentos das portagens na Ponte 25 de Abril, e personalidade influente no PSD. De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros N.º 39/2005, de 28 de Fevereiro, que aprovou a minuta do contrato de investimento, a SPPM teve «benefícios fiscais em sede de IRC, de imposto municipal sobre imóveis, de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e de imposto do selo».
No Complexo, boletim editado pela célula do Partido no parque industrial, a situação na SPPM é classificada como muito grave. «As condições contratuais e de trabalho são insatisfatórias, revoltantes e as queixas são, nomeadamente, os horários de trabalho praticados, a não existência de pausas durante a jornada de trabalho, o seguro de saúde, que não existe para os contratados a prazo, os contratos a prazo e temporários em grande número, a falta de aumentos salariais há mais de um ano e a atitude prepotente de muitos chefes na relação com os trabalhadores», refere-se no último número do boletim.
A célula relata que, perante tal situação, dirigentes sindicais dos Metalúrgicos do Sul actuaram, apesar de a empresa ter tentado impedir a sua intervenção. Como não o conseguiu, a SPPM enveredou pela estratégia de ameaçar de despedimento todos os trabalhadores sindicalizados. Um destes chegou mesmo a ser despedido, cuja imediata reintegração é exigida pelo sindicato em tribunal. O sindicato continuou a dirigir-se à empresa, contactando os trabalhadores e realizando plenários.
Sempre que os activistas sindicais se dirigiram às instalações da SPPM, a administração fez todos os possíveis para impedir a sua entrada, o que não conseguiu. Chegou ao ponto de chamar a GNR, mas em vão. «Esta atitude, por parte desta empresa ou outras do parque, não pode continuar impune», afirma a célula comunista, adiantando que o Grupo Parlamentar do PCP vai tomar posição na Assembleia da República e declarando que, «nesta batalha e sempre, os trabalhadores da SPPM e de todas as empresas do parque industrial podem contar com o PCP».
A SPPM, participada da Inapal Plásticos (grupo Plêiade, do universo do Banco Português de Negócios), é presidida por Manuel Dias Loureiro, ex-ministro de Cavaco Silva, na altura da tentativa falhada de imposição de aumentos das portagens na Ponte 25 de Abril, e personalidade influente no PSD. De acordo com a Resolução do Conselho de Ministros N.º 39/2005, de 28 de Fevereiro, que aprovou a minuta do contrato de investimento, a SPPM teve «benefícios fiscais em sede de IRC, de imposto municipal sobre imóveis, de imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis e de imposto do selo».